Quantas vezes você sentiu algo intenso e logo veio o pensamento: “Acho que tô exagerando…”
Às vezes nem é uma voz sua, é a voz de alguém que você já ouviu lá atrás, dizendo que não era “tudo isso”, que era drama, que era fraqueza.
Com o tempo, a gente aprende a esconder o que sente. A dizer “tá tudo bem” quando não tá. A se calar pra não incomodar.
Mas sentimentos não desaparecem porque foram ignorados. Eles se acumulam. Se comprimem. E um dia, explodem — no corpo, no humor, no cansaço de carregar tudo sozinha.
Validar o que sentimos é o começo do cuidado.
Nomear a dor não aumenta o sofrimento, e sim diminui a solidão.
Você tem direito de sentir. E tem direito de buscar ajuda, mesmo que ninguém mais entenda o que você tá vivendo.
Falar sobre o que machuca não é exagero. É coragem.
Você merece ser ouvida, inclusive por você mesma.
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